A manhã que se acorda cedo com o frio que chega no sol dentro do quarto entre a cortina fechada na noite anterior que se dormiu tarde. A luz da casa aberta mostra o início do desconhecido do dia. A vida do novo aparece a eles – de novo.
11/06/2012
Quando tentava, falava sempre em desistir. Se era para se esforçar, cansava. Não sabia mais o que fazer para… Nem sabia o quê.
03/06/2012
Ouviu na rádio uma música que falava sobre despedidas. Ficou com ela o dia inteiro na cabeça. Cantou também na noite seguinte, na semana que veio, no mês. Há anos assim. Todo dia cantava. Já muito velho, e cantando muito, era tarde – despediu-se.
27/05/2012
Cresceu lhe faltando sempre. Acostumou-se homem desde novo, e nunca teve tempo pra suas dores. Quando de quem mais gostava morreu, vieram lembranças, ficou comovido. Pela primeira vez, chorou.